Economia

Papandreou: violência não tira Grécia da recessão

Atenas - "Nem violência, nem pedras vão nos tirar da recessão, mas só criar mais problemas", advertiu hoje no Parlamento o primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, um dia depois da morte de três funcionários de bancos em Atenas durante um incêndio provocado durante a greve geral. Durante o debate sobre o plano de austeridade trienal, avaliado […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2010 às 11h51.

Atenas - "Nem violência, nem pedras vão nos tirar da recessão, mas só criar mais problemas", advertiu hoje no Parlamento o primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, um dia depois da morte de três funcionários de bancos em Atenas durante um incêndio provocado durante a greve geral.

Durante o debate sobre o plano de austeridade trienal, avaliado em 30 bilhões de euros, que é a condição para que a Grécia possa ser resgatada por seus sócios europeus e pelo Fundo Monetário Internacional, Papandreou ressaltou a necessidade de isolar os violentos protestos.

Disse que entendia a raiva que produz a tragédia causada pela irresponsabilidade e os roubos que estão sendo divulgados diariamente, em alusão à herança recebida do anterior Governo conservador sobre a maltratada situação econômica do país.

"Não pediríamos sacrifícios se não tivesse precedido tal roubo", disse Papandréu, após reconhecer que "todos os que governaram à Grécia têm a culpa da situação atual".

O líder declarou que "quando a Comissão Europeia (CE) publicou os números reais da economia em abril, acabou a possibilidade da Grécia de pedir créditos nos mercados".

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaCrises em empresasEuropaGovernoGréciaPiigs

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'