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Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2010 às 21h17.
Em meio às críticas contra a incapacidade de o país engatar um verdadeiro espetáculo de crescimento, Antonio Palocci, ministro da Fazenda, tentou hoje (13/5), listando medidas, explicar os méritos alcançados até o momento pelo governo petista. Ao participar da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio do Planalto, ele defendeu uma agenda para o crescimento sustentável baseada em três pilares: eficiência e produtividade, empreendedorismo e proteção social efetiva.
O primeiro pilar seria conseqüência da redução do custo do capital e eficiência institucional. Palocci citou ações para estimular o financiamento imobiliário, o empréstimo em consignação em folha de pagamento, a conta investimento, a Lei de Falências, o cadastro positivo, a eliminação da cumulatividade do PIS/Cofins e a uniformização do ICMS, em discussão, segundo ele, pelos estados.
Quanto ao empreendedorismo, Palocci mencionou o papel das agências reguladoras, o novo modelo para o setor elétrico e o estímulo ao investimento através de Parcerias Público-Privadas (PPPs).
Como proteção social efetiva, o ministro destacou os programas de transferência de renda, que teriam saltado de 5,9 bilhões de reais em 2002 para 7,9 bilhões em 2003.
O ministro também frisou a melhora significativa das contas externas e da composição da dívida pública. Através de gráficos, Palocci apontou que a inflação, de 17,2% em janeiro de 2003, caiu em abril deste ano para 5,3%, e que os juros reais, em julho de 2002 acima de 20%, reduziram para cerca de 10% no mês passado.
Palocci afirmou que o Plano Real foi bem sucedido no controle de preços, mas o prolongamento da âncora cambial causou forte deterioração das contas externas brasileiras. "Com isso, combinado com a política fiscal frouxa nos primeiros anos do Real, foram necessárias taxas de juros mais elevadas, resultando em um forte aumento da dívida pública", disse.
Com informações da Agência Brasil