Economia

País voltará a gerar empregos no meio do ano, diz ministro

Nessa terça-feira, o IBGE mostrou que março teve um aumento na taxa de desemprego ante fevereiro: de 5,9% para 6,2%


	Manoel Dias: "eu tenho convicção, certeza quase, que a partir do meio do ano nós voltamos a plena carga na geração de empregos", declarou
 (Valter Campanato/Agência Brasil)

Manoel Dias: "eu tenho convicção, certeza quase, que a partir do meio do ano nós voltamos a plena carga na geração de empregos", declarou (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2015 às 14h01.

Brasília - O ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), disse estar convencido de que a partir do segundo semestre o País terá condições de gerar novos empregos.

Nessa terça-feira, 28, o IBGE mostrou que março teve um aumento na taxa de desemprego ante fevereiro: de 5,9% para 6,2%. "Eu tenho convicção, certeza quase, que a partir do meio do ano nós voltamos a plena carga na geração de empregos", declarou o ministro.

Dias disse que os dados do IBGE registram uma realidade específica das regiões metropolitanas, mas que o País vive um crescimento das plantas industriais fora destas áreas.

A pesquisa, segundo o ministro, não é completa como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

"O Brasil está vivendo um momento de ajustes. Todo início de ano tem queda de emprego, vai crescendo (o número de vagas de trabalho) e se intensifica no segundo semestre", explicou.

De acordo com o ministro, "num prazo não muito longo" o País restabelecerá sua capacidade de geração de postos de trabalho.

Terceirização

O ministro participou na manhã desta quarta de reunião do Comitê Executivo da Agenda Nacional de Trabalho Decente, onde parte do tema dominante foi o projeto que regulamenta a terceirização no País, hoje em discussão no Senado.

O encontro teve as participações das ministras Eleonora Menicucci (Secretaria de Políticas para Mulheres) e Nilma Gomes (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial).

Manoel Dias disse que não se pode ignorar a terceirização, mas defendeu que haja uma regulamentação para não haver precarização do trabalho e para dar segurança jurídica às empresas. "A legislação precisa ser clara para não haver avalanche de ações trabalhistas", declarou.

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