Economia

País cria 1.414.660 vagas formais no 1º semestre

Só no mês de junho, o saldo líquido de empregos criados com carteira assinada foi de 215.393

A meta do governo para 2011 é atingir 3 milhões de novos empregos com carteira assinada no Brasil (Jorge Rosenberg/VEJA)

A meta do governo para 2011 é atingir 3 milhões de novos empregos com carteira assinada no Brasil (Jorge Rosenberg/VEJA)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2011 às 14h35.

Brasília - O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) informou hoje que o saldo líquido de empregos criados com carteira assinada no País em junho foi de 215.393. Em junho de 2010, o dado (não revisado) aponta para um saldo de 256 mil contratações acima do número de demissões. Com ajuste, o número sobe para 257 mil vagas. O recorde para o mês foi de 345 mil novas vagas líquidas formais, registrado em junho de 2008, pouco antes do auge da crise financeira internacional, em setembro daquele ano.

Segundo as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no primeiro semestre, a geração de vagas líquidas formais foi de 1.414.660. Na primeira metade do ano passado, o saldo de contratações com carteira assinada foi de 1.473.320 postos, sem ajuste. Após a revisão, o número subiu para 1.634.357. Segundo o Ministério do Trabalho, o resultado acumulado do semestre também fica atrás do saldo verificado em 2008, quando alcançou a criação de 1.445.734 postos formais (já revisado).

A meta do governo para 2011 é atingir 3 milhões de novos empregos com carteira assinada no País, já descontadas as demissões. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, vem dizendo que a criação de postos no segundo semestre será maior do que a do primeiro, ao contrário do que ocorreu no ano passado. Ele concederá entrevista nesta tarde para detalhar os dados do Caged de junho.

Acompanhe tudo sobre:DesempregoEmpregosNível de emprego

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto