Economia

País bate meta de produção de petróleo no pré-sal, diz Dilma

"Contratamos a Petrobras para explorar entre 10 bilhões a 14 bilhões em barris equivalentes em petróleo", disse a presidente em formatura de curso técnico


	Dilma: ela exaltou decisão de destinar 75% dos royalties do petróleo para a educação
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma: ela exaltou decisão de destinar 75% dos royalties do petróleo para a educação (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2014 às 15h30.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff aproveitou a cerimônia de formatura de alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec), em Vitória (ES), para destacar a marca de 500 mil barris de petróleo retirados do pré-sal por dia. "Nas últimas semanas, o Brasil atingiu uma meta que levou 31 anos para atingir no passado", disse, referindo-se à produção total da Petrobras.

Segundo a presidente, por conta do "avanço" da Petrobras e da "competência" dos trabalhadores brasileiros, "agora fizemos esse percurso (produção) em três anos".

Dilma lembrou que o governo pode por lei contratar a Petrobras para explorar o pré-sal e que isso foi feito. "Contratamos a Petrobras para explorar entre 10 bilhões a 14 bilhões em barris equivalentes em petróleo", afirmou.

A presidente destacou que esse volume será adicionado à reserva de 18 bilhões de barris de óleo que a Petrobras já possuía.

"A coisa mais valorizada em uma empresa é a reserva. A Petrobras tinha 18 bilhões de barris petróleo de reserva e nós atribuímos mais 14 bilhões", reforçou.

Dilma exaltou a decisão de destinar 75% dos royalties do petróleo e 50% do fundo social para a educação. "Em 35 anos, teremos quase R$ 1 trilhão destinado para a educação", afirmou.

Segundo ela, isso não vai apenas garantir a continuidade do Pronatec, mas vai garantir a melhoria da qualidade. "Na segunda fase do Pronatec queremos melhorar os institutos federais de educação", afirmou.

A presidente encerrou o discurso citando os 9,519 milhões de inscritos no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) para avaliar que nem todos terão vagas nas universidades públicas.

"Por isso, fizemos o Prouni (Programa Universidade para Todos) para garantir o estudo em universidades privadas e o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) para o pagamento depois de formado", disse.

"Temos ainda de aumentar o número de brasileiros que fazem cursos técnicos e universitários no exterior. E, por isso, é fundamental o recurso do petróleo", concluiu.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCursos técnicosDilma RousseffEducaçãoEducação no BrasilEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnemEnergiaEstatais brasileirasFiesGás e combustíveisIndústria do petróleoMEC – Ministério da EducaçãoPersonalidadesPetrobrasPetróleoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPré-salProuniPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo