Economia

P-55 da Petrobras começa a produzir em dezembro

Com 52 mil toneladas e 10 mil metros quadrados de área, a plataforma contará com 17 poços


	Dilma durante assinatura do contrato para construção da P-75 e da P-77: a P-55 fará o teste de mar na terça-feira, 17, "e seguirá para trabalhar, pois precisa se pagar", disse Graça Foster
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma durante assinatura do contrato para construção da P-75 e da P-77: a P-55 fará o teste de mar na terça-feira, 17, "e seguirá para trabalhar, pois precisa se pagar", disse Graça Foster (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2013 às 15h07.

Rio - A plataforma P-55, que está sendo construída no estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul, começará a produzir em dezembro no campo gigante de Roncador, na Bacia de Campos, com 17 poços (11 produtores e seis injetores de água), informou em nota a Petrobras nesta segunda-feira, 16.

As obras da plataforma semissubmersível receberiam mais cedo a visita da presidente Dilma Rousseff mas, devido ao mau tempo, a cerimônia no Rio Grande do Sul ficou restrita à assinatura, em Porto Alegre, do contrato para a construção das plataformas P-75 e P-77 no Polo Naval de Rio Grande. O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, e a presidente da Petrobras, Graça Foster, acompanharam Dilma no evento.

Com 52 mil toneladas e 10 mil metros quadrados de área, a P-55 é a maior plataforma semissubmersível construída no Brasil e terá capacidade para produzir 180 mil barris de petróleo e tratar 4 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

Na cerimônia desta manhã, Graça Foster afirmou que a Petrobras concluiu quase todos os contratos que irão garantir, segundo ela, que a produção da estatal dobre ao fim dos próximos sete anos. "Temos 90% contratados para que em 2020 tenhamos o dobro do que produzimos hoje, ou seja, 4,2 milhões de barris", disse Graça.

A P-55 fará o teste de mar na terça-feira, 17, "e seguirá para trabalhar, pois precisa se pagar", disse a executiva. No comunicado, a Petrobras informou que a obra gerou cerca de 5 mil empregos diretos e 15 mil indiretos "e alcançou o índice de 79% de conteúdo nacional, proporcionado principalmente pelo fato de a construção e a integração terem sido feitas totalmente no Brasil".

O casco da P-55 teve as atividades executadas no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, de onde seguiu para o Polo Naval, no Rio Grande do Sul, para continuidade dos serviços. No Polo Naval, foram feitas as instalações do convés e dos módulos, bem como a integração dos sistemas da plataforma.

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