O que é: "Preços muito altos e insustentáveis de recursos como commodities, habitação ou ações em alguma economia ou região central" Por que importa: O riscos de bolhas foi primeiro lugar absoluto na lista do Fórum em termos de impacto e probabilidade em 2008, 2009 e 2010. Os programas de expansão monetária e juros baixos do pós-crise tinham como objetivo recuperar o crédito, mas levaram ao aumento grande dos preços de alguns ativos. É muito difícil identificar o que é ou não uma bolha, e mais difícil ainda desinflar uma sem derrubar junto a economia real; é este o desafio atual dos bancos centrais. Progresso nos últimos 10 anos: 10,9%
O que é: "um alto nível sustentado de desemprego ou subutilização da capacidade produtiva da população empregada" Por que importa: o desemprego altoé um problema que une duas regiões que não poderiam ser mais diferentes: África subsaariana e Europa. Nesta última, contribui para aumentar outro risco: a deflação. O Fórum espera que taxa de desemprego mundial fique em taxas atuais até pelo menos 2018, mas há o risco de que a nova revolução tecnológica mude de forma permanente o nível de emprego. A ver. Progresso nos últimos 10 anos: 5,7%
O que é: "inflação muito baixa ou deflação prolongadas em alguma economia ou região central" Por que importa: depois de meses de inflação muito abaixo da meta, a Europa entrou em terreno deflacionário em dezembro. Isso desestimula o consumo e torna mais difícil diminuir o peso relativo da dívida - não é por acaso que muitos já falam em uma nova rodada de estímulo monetário. A China também é outra que não escapa dos riscos da queda de preços. Progresso nos últimos 10 anos: 10,6%
O que é: "aumentos fortes e/ou sustentados de preços de energia que coloquem mais pressão econômica em indústrias e consumidores altamente dependentes de energia" Por que importa: o questionário do Fórum foi respondido entre os meses de julho e setembro, quando o medo era de que as tensões geopolíticas levassem a uma alta do preço do petróleo. A partir de outubro, aconteceu exatamente o contrário. Ninguém sabe se o petróleo vai cair ainda mais ou se vai reagir - o que só prova que o poder da futurologia econômica é extremamente limitado. Progresso nos últimos 10 anos: 20,2%
5. Quebra de instituição ou mecanismo financeirozoom_out_map
5/8(Kay Nietfeld/Corbis/Latin Stock)
O que é: "o colapso de uma instituição financeira e/ou o funcionamento ineficiente de um sistema financeiro, com implicações através da economia global" Por que importa: o relatório do Fórum destaca várias mudanças regulatórias aprovadas no pós-crise para diminuir a vulnerabilidade do sistema; de todos os riscos econômicos, esse foi o que teve maior progresso nos últimos anos. O risco é que a sensação de que a crise foi superada leve a uma complacência quando ainda há muito para resolver - a começar pelas instituições "grandes demais para quebrar". Progresso nos últimos 10 anos: 24,3%
O que é: "um aumento ingovernável no preço geral de bens e serviços em economias centrais" Por que importa: a inflação é um fenômeno persistente e difícil de combater, e não faltaram alertas de que os programas de expansão monetária do pós-crise iriam alimentá-la. Por enquanto, não há indícios de que isso aconteceu ou vá acontecer: a inflação nos EUA continua abaixo da meta e na Europa a luta é contra a deflação. Progresso nos últimos 10 anos: 23,6%
O que é: "o fardo de dívidas excessivas gera crises de dívidas soberanas e/ou crises de liquidez" Por que importa: em termos de impacto, o risco de crise fiscal foi primeiro lugar na lista em 2011 e 2014. Neste ano, caiu de posição, mas uma pesquisa paralela do Fórum só com executivos aponta esta como a maior preocupação na hora de fazer negócios em emergentes e em 30 das 35 principais economias avançadas. Progresso nos últimos 10 anos: 20,4%
O que é: "o fracasso em investir adequadamente, atualizar e assegurar redes de infraestrutura leva a uma quebra com implicações para todo o sistema" Por que importa: a infraestrutura nunca foi tão conectada e central para a competitividade. Ironicamente, é isso que torna suas falhas cada vez mais relevantes. Alguns exemplos: o apagão na Índia em 2012, que deixou no escuro 10% da população mundial, e as consequências do furacão Sandy. A América do Norte considera este o risco para o qual ela está menos preparada. Progresso nos últimos 10 anos: 5,2%
Luiz Marinho afirmou, contudo, que PEC em discussão na Câmara precisa ser debatida 'com cautela'; no início da semana, pasta defendeu negociação em convenção coletiva