São Paulo - Todos os anos, a revista americana TIME divulga sua lista de 100 pessoas mais influentes do mundo. Neste ano, nenhum brasileiro entrou na lista, que inclui desde famosos como Beyoncé, Obama e o Papa Francisco até figuras pouco conhecidas que lutam por causas sociais. Dos 4 economistas, 3 são mulheres e 3 trabalham para governos. Em comum, a capacidade de influenciar o rumo da economia global pelo mérito das próprias ideias e esforços. Veja a seguir os 4 escolhidos:
Ngozi Okonjo-Iweala é ex-ministra das Relações Exteriores e atual ministra das Finanças da Nigéria, que acaba de se tornar a maior economia da África. Ela ganhou destaque na luta pelo cancelamento da dívida de países em desenvolvimento O texto da revista é assinado pelo cantor e filantropista Bono: "ela tem um dos trabalhos mais difíceis do planeta - assegurar que as dezenas de bilhões de dólares arrecadados todo ano em óleo sejam destinados para usos produtivos como agricultura, infraestrutura, saúde e educação".
Anat Admati é professora da Universidade de Stanford e escreveu no final do ano passado, junto com Martin Hellwig, o livro "The Banker's New Clothes" ("As Novas Roupas dos Banqueiros"). A obra questiona as narrativas apresentadas por Wall Street para evitar que seus negócios fossem questionados mesmo após o desastre de 2008. "Porque os bancos são especiais? A resposta [de Anat]: eles não são, e a reforma financeira precisa ir muito mais longe para refletir isso.", escreve a colunista de economia da TIME, Rana Foroohar, no texto da revista.
Janet Yellen se tornou este ano a primeira mulher da história a assumir o comando do Federal Reserve, o banco central americano. Ela será responsável por desmontar o programa de estímulos monetários implementado por seu antecessor, o que vai ajudar a definir o rumo da economia global nos próximos anos. O texto da TIME é assinado pela diretora do FMI, Christine Lagarde. Ela confessa que "suspirou e sorriu" quando Janet assumiu o posto, pois passaria a se sentir menos sozinha nas reuniões oficiais, dominadas por homens. E completa com uma referência a Bob Dylan: "Sim, Janet, os tempos estão definitivamente a-changin’.
Aos 46 anos, Andrew Haldane é diretor executivo de estabilidade financeira do Banco da Inglaterra. Ele se tornou uma das vozes mais importantes do mundo a questionar os excessos dos bancos e pedir por um controle maior do sistema financeiro. "Ele foi um dos primeiros reguladores a reconhecer que os resgates do governo encorajam instituições financeiras a tomar muitos riscos (...) No distrito financeiro de Londres e em Wall Street, muitos discordam do que ele diz. Mas sabem que não podem ignorá-lo", escreve o jornalista John Cassidy na revista.
Diretora da Petrobras diz que recuo da cotação da commodity, que caiu ao menor nível em quatro anos, assusta. Redução no preço dos combustíveis entrou no radar da equipe econômica
Marketplaces on-line chineses como Temu e Shein haviam se beneficiado até agora da brecha conhecida como “de minimis” para entrar nos EUA sem pagar impostos