Agricultura: a China revelou no mês passado seu mais ousado plano de reforma agrária em décadas, permitindo oficialmente que terras agrícolas de propriedade coletiva (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 14h02.
Pequim - As novas reformas rurais na China não devem chegar a dar carta branca às empresas comerciais para comprar terras e devem focar mais na criação de fazendas familiares maiores, disse o principal órgão agrícola do país em comentários publicados nesta quinta-feira.
A China revelou no mês passado seu mais ousado plano de reforma agrária em décadas, permitindo oficialmente que terras agrícolas de propriedade coletiva, um legado da economia planejada, possam ser transferidas, alugadas ou agrupadas, mas as autoridades pediram cautela, dizendo aos governos locais para não "agir apressadamente".
O chefe do grupo de trabalho do Partido Comunista para assuntos rurais, Chen Xiwen, disse ao jornal oficial Diário do Povo que as reformas agrárias tinha sido "mal interpretadas", e que "pré-condições e restrições claras" irão guiar a reorganização.
A prioridade para o país mais populoso do mundo é garantir terras suficientes e mão de obra rural para manter a segurança alimentar, após décadas de expansão industrial e um êxodo dos trabalhadores rurais para as cidades.