Bolsa de Lisboa: documento, que traz novos cortes do gasto público foi defendido pelo Governo como a melhor via para fechar o programa de ajustes estipulado com a UE e FMI (Mario Proenca/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2013 às 11h07.
Lisboa - Os votos da coalizão conservadora no Governo português, que conta com maioria absoluta na Câmara, permitiram nesta sexta-feira que seu orçamento para 2014 superou a primeira votação parlamentar, apesar da rejeição em bloco da oposição.
O documento, que traz novos cortes do gasto público e mantém a pressão fiscal elevada para o próximo exercício, foi defendido pelo Governo como a melhor via para fechar com sucesso o programa de ajustes estipulado com a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) como contrapartida para seu resgate financeiro.
O texto criou fortes críticas entre as forças de esquerda e também entre patronal e sindicatos, e de fato, hoje mesmo milhares de pessoas se concentraram em frente ao Parlamento em Lisboa convocados pela central CGTP para expressar seu desacordo com um orçamento que consideram "empobrecedor" para o país.