Economia

Orçamento 2016 foi baseado em cenário econômico, diz Barbosa

O ministro do Planejamento disse que o governo enviou ao Congresso previsão do Orçamento de 2016 com base no cenário econômico


	O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa
 (José Cruz/ Agência Brasil)

O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa (José Cruz/ Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2015 às 18h03.

Brasília - O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse nesta terça-feira que o governo enviou ao Congresso previsão do Orçamento de 2016 com base no cenário econômico.

Ele voltou a defender que esse orçamento é "realista" e feito com base na legislação vigente no país, e explicou que o governo reservou 1 por cento da receita corrente líquida para reserva de contingência, abaixo do 1,2 por cento pedido pelo relator do projeto.

"Não foi possível colocar 1,2 (por cento) neste momento. Mas é uma coisa que o relator pode ajustar na própria tramitação do projeto de lei e a gente está disposto a dialogar nesse sentido", acrescentou o ministro após participar de reunião com representantes do Pros e do PC do B para defender os vetos da presidente Dilma Rousseff aos aumentos dos servidores, sobretudo do Judiciário, que o Congresso deve analisar nesta quarta-feira.

Mais cedo, o relator do projeto de lei orçamentária, deputado Ricardo Barros (PP-PR), informou que o rombo nas contas da União no próximo ano é maior que 30,5 bilhões de reais apontado pelo governo na véspera, faltando 1,9 bilhão de reais referentes à compensação da Lei Kandir e 1,5 bilhão de reais para emendas parlamentares.

Acompanhe tudo sobre:CongressoEconomistasMinistério do PlanejamentoNelson Barbosa

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto