A ação tenta coibir a sonegação de impostos no estado (SXC.hu)
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2012 às 12h46.
Rio de Janeiro – O Rio de Janeiro arrecadou cerca de R$ 280 milhões, em menos de dois anos, em multas aplicadas a 43 mil motoristas que tentavam entrar no estado com mercadorias sem nota fiscal.
A Operação Barreira Fiscal foi criada em fevereiro de 2010, fruto de uma parceria entre as secretarias de Governo, Fazenda e Segurança para coibir a sonegação de impostos, além da circulação de produtos ilegais como armas e drogas. A ação conta com quase 200 policiais militares, 145 agentes da Secretaria de Governo e 130 auditores da Receita Estadual e ocorre diariamente nas estradas com o objetivo de controlar a entrada de mercadorias no estado.
Ao todo 5,8 milhões de veículos foram abordados desde o início da operação, sendo 310 mil retidos para averiguação e 38 mil interceptados.
Segundo o coordenador-geral da Barreira Fiscal, Reynaldo Braga, a perspectiva, com a operação, é incrementar os cofres públicos em cerca de R$ 600 milhões ao ano para serem investidos nas áreas de saúde, educação, segurança e infraestrutura. Para isso, a ideia é aumentar o número de fiscais. “Até 2009, só tínhamos 16 auditores trabalhando em dois postos de fiscalização. Após o concurso público que foi autorizado pelo governo estadual, conseguimos alocar 130 auditores em todo o estado. Atingimos nossa meta, mas tem muito mais por vir.”
Uma das maiores apreensões ocorreu no dia 28 de dezembro, quando agentes encontraram 20 mil litros de etanol sendo descarregados sem nota fiscal em um posto de combustível, na Alameda São Boa Ventura, em Niterói, na região metropolitana.
Para 2012, há a intenção de montar um centro de treinamento de cães no posto de fiscalização de Itatiaia. O objetivo é adestrar dez animais e distribui-los pelos outros postos para detectar armas e drogas. O uso de uma van-escritório nos postos volantes também está nos planos do governo.
As fiscalizações também contribuíram para as apreensões de mais de uma tonelada de drogas no ano passado, além de armas e animais silvestres contrabandeados.