Economia

Opep diz não ter pressa para um corte de produção mais profundo

Opep e os produtores aliados de fora do grupo concordaram em 25 de maio em prolongar um corte de oferta existente para 2018

Opep: ministros do petróleo de cinco países que monitoram o acordo mais a Arábia Saudita, como presidente da Opep, irão se reunir na Rússia em 24 de julho (Leonhard Foeger/File Photo/Reuters)

Opep: ministros do petróleo de cinco países que monitoram o acordo mais a Arábia Saudita, como presidente da Opep, irão se reunir na Rússia em 24 de julho (Leonhard Foeger/File Photo/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de junho de 2017 às 10h10.

Londres - A Organização dos Países Exportadores de petróleo (Opep) não vai se precipitar em fazer um corte adicional na produção de petróleo ou acabar com as isenções de alguns países para os limites de produção, disseram delegados, embora uma reunião na Rússia no próximo mês possa considerar novas medidas para sustentar o mercado.

A Opep e os produtores aliados de fora do grupo concordaram em 25 de maio em prolongar um corte de oferta existente para 2018, mas o petróleo caiu fortemente diante do aumento da produção dos Estados Unidos, da Nigéria e da Líbia, os dois últimos membros da Opep e isentos do corte de produção.

"Duvido que seja considerado em breve", disse um delegado da Opep referindo-se à chance de um corte maior. "Eles vão examinar esta questão muito provavelmente na próxima reunião na Rússia em julho".

Os ministros do petróleo de cinco países que monitoram o acordo mais a Arábia Saudita, como presidente da Opep, irão se reunir na Rússia em 24 de julho.

Eles podem fazer uma recomendação ao grupo como um todo, que realiza a próxima reunião em novembro, para ajustar o pacto.

"Um corte maior poderia ser uma opção", disse outro delegado da Opep, acrescentando que mais medidas poderiam envolver colocar limites para um maior crescimento na produção da Nigéria e da Líbia, ao invés de exigir que eles reduzam sua oferta.

Uma terceira fonte familiarizada com o assunto concordou que remover mais petróleo do mercado era uma opção, mas disse que não estava sendo ativamente considerado.

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