OPEP: a possibilidade da OPEP anunciar corte de produção também ajudou a endossar o otimismo no mercado. / REUTERS/Leonhard Foeger (Leonhard Foeger/Reuters Business)
Estadão Conteúdo
Publicado em 3 de agosto de 2022 às 10h59.
Última atualização em 3 de agosto de 2022 às 12h07.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) decidiu aumentar a sua oferta em 100 mil barris por dia (bpd) no mês de setembro, confirmando decisão antecipada pela imprensa internacional e seguindo recomendação de seu Comitê Conjunto Ministerial de Monitoramento (JMMC).
O aumento desta quarta-feira não substitui as elevações acordadas em julho, quando a Opep+ decidiu por acréscimo de 648 mil bpd na sua produção mensal para julho e agosto.
Leia também: Petróleo sobe com aumento pequeno de produção da Opep e aliados
Em comunicado, o cartel destacou que os estoques de petróleo entre países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) caiu a 2,712 milhões de barris em junho e os estoques de emergência atingiram o menor nível dos últimos 30 anos.
De acordo com a Opep+, a capacidade excedente de produção deve ser usada de forma muito cautelosa, diante de um cenário dinâmico e propenso a choques de suprimento.
As autoridades do grupo notaram com "preocupação particular" que o baixo nível atual de investimentos em exploração de petróleo "impactará a disponibilidade" do óleo para atender à "crescente demanda além de 2023" de países produtores que não fazem parte da Opep e de alguns países membros do grupo.
A próxima reunião ministerial da Opep+ está marcada para ocorrer no dia 5 de setembro.
Veja também:
Governo vê perda de R$ 8,1 bi com liminares para compensar ICMS
Bolsonaro diz que quer arrecadar menos e que preços dos combustíveis devem cair