Economia

ONU reduz previsão de crescimento mundial para 2013

Estas perspectivas pessimistas são explicadas em grande parte pela debilidade da recuperação nos países desenvolvidos


	Bandeira da ONU: Europa experimenta uma "espiral descendente" que mescla "um elevado desemprego, (uma crise da) dívida soberana, austeridade fiscal e um crescimento frágil"
 (AFP/Nicholas Roberts)

Bandeira da ONU: Europa experimenta uma "espiral descendente" que mescla "um elevado desemprego, (uma crise da) dívida soberana, austeridade fiscal e um crescimento frágil" (AFP/Nicholas Roberts)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 17h54.

Nova York - A Organização das Nações Unidas (ONU) rebaixou o crescimento mundial a 2,4% em 2013 e 3,2% em 2014, segundo um relatório publicado nesta terça-feira.

O relatório, intitulado "Situação e perspectivas da economia mundial em 2013", destacou um significativo corte com relação as previsões há seis meses, que apostavam em uma expansão da economia global de 2,7% em 2012 e de 3,9% em 2014.

Além disso, o estudo aponta que Europa e Estados Unidos levarão até depois de 2016 para recobrar o nível de emprego que ostentavam antes da crise de 2008-2009.

Estas perspectivas pessimistas são explicadas em grande parte pela debilidade da recuperação nos países desenvolvidos.

Segundo o relatório, a Europa experimenta uma "espiral descendente" que mescla "um elevado desemprego, (uma crise da) dívida soberana, austeridade fiscal e um crescimento frágil".

Além disso, segundo o autor do relatório, Roberto Vos, há riscos para os dois próximos anos, com um possível agravamento da crise na zona do euro, o "abismo fiscal" nos Estados Unidos e uma forte desaceleração na China.

A combinação destes fatores poderia provocar uma nova recessão mundial, já que cada um destes riscos poderia gerar uma contração do PIB de entre 1 e 3%.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)EuropaONUPaíses ricosPrevisões para 2013

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo