Economia

Onde a inflação apertou (e onde aliviou) em maio

Cigarros, água e remédios: estes foram alguns dos itens que pressionaram a maior taxa de inflação para maio desde 2008

Torneira de água (Thinkstock/Thinkstock)

Torneira de água (Thinkstock/Thinkstock)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 8 de junho de 2016 às 11h45.

São Paulo - A inflação em maio no Brasil ficou em 0,78%, a maior taxa para o mês desde 2008, quando foi de 0,79%.

O acumulado em 12 meses segue próximo de dois dígitos (9,32%) e muito acima da meta definida pelo governo (de 4,5% com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo).

Maio teve alívio em Alimentação e Bebidas, grupo pesquisado de maior peso na cesta, mas que foi compensado por outras altas.

O reajuste nos cigarros puxou para cima as Despesas Pessoais e a mudança no programa para redução do consumo de água no estado de São Paulo acertou em cheio o grupo Habitação.

Os remédios, que já haviam aparecido em destaque em abril, continuaram subindo e mantiveram a parte de Saúde e Cuidados Pessoais em um patamar alto em maio.

Veja a seguir a alta dos 9 grupos pesquisados e qual foi o seu impacto sobre o IPCA do mês:

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