Economia

Onde a alta de preços pesou (e aliviou) no bolso em janeiro

Juntos, "Alimentação e Bebidas" e "Transportes" responderam por mais de 70% do peso da maior inflação para janeiro desde 2003

Falando em comida... (ThinkStock)

Falando em comida... (ThinkStock)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 5 de fevereiro de 2016 às 10h27.

São Paulo - A inflação não deu trégua em janeiro: a taxa foi de 1,27%, acima de dezembro (0,96%) e a maior para o mês desde 2003 (quando chegou a 2,25%).

Depois de fechar 2015 em 10,67%, a inflação anualizada chegou a 10,71% - muito longe do teto da meta do governo, que é de 6,5%.

Os dois grandes culpados pela alta de preços deste início de ano foram dois grupos: Alimentação e Bebidas e Transportes. Juntos, eles responderam por mais de 70% do peso do índice.

Entre as comidas, chamam a atenção altas na cenoura (32%), tomate (27%), cebola (22%) e batata-inglesa (14%).

Nos Transportes,  pesaram os reajustes dos ônibus urbanos em 6 regiões e dos intermunicipais em 5. Em São Paulo, também houve alta no metrô.

Veja qual foi a alta e o impacto de cada um dos 9 grupos pesquisados pelo IBGE:

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasIBGEIndicadores econômicosInflaçãoIPCAPreços

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto