Economia

Oferta de petróleo global maior deverá atender aumento da demanda, afirma AIE

A AIE prevê que EUA, Brasil, Guiana e Canadá irão liderar o avanço na oferta global de petróleo em 2024

Como resultado, a demanda deverá atingir média de 103 milhões de bpd este ano (Getty Images/Reprodução)

Como resultado, a demanda deverá atingir média de 103 milhões de bpd este ano (Getty Images/Reprodução)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 15 de fevereiro de 2024 às 09h15.

A demanda global por petróleo irá crescer em ritmo significativamente mais fraco este ano, ao passo que o expressivo aumento na produção do continente americano ajudará a impulsionar a oferta, apesar de restrições da Opep+, a entidade que engloba a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados como a Rússia, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE).

Em relatório publicado nesta quinta-feira, 15, a organização com sede em Paris manteve a previsão de que o aumento da demanda irá desacelerar para 1,2 milhão de barris por dia (bpd) em 2024, ante 2,3 milhões de bpd em 2023, em um cenário de crescimento mais fraco da economia global. Como resultado, a demanda deverá atingir média de 103 milhões de bpd este ano.

"O avanço da demanda global por petróleo está perdendo ímpeto", avalia a AIE, no documento.

Enquanto isso, a crescente produção de países fora da Opep+ deverá ajudar a oferta da commodity a registrar acréscimo de 1,7 milhão de bpd por dia em 2024, a 103,8 milhões de bpd, segundo a agência. Anteriormente, a projeção de aumento da oferta era de 1 5 milhão de bpd.

A AIE prevê que EUA, Brasil, Guiana e Canadá irão liderar o avanço na oferta global de petróleo em 2024. Já no lado da demanda, China, Índia e Brasil deverão responder por 78% da alta no consumo este ano.

Acompanhe tudo sobre:Petróleo

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo