Economia

OCDE: países do G20 devem manter política monetária 'prudente' frente a pressões inflacionistas

De acordo com o documento de projeções atualizadas da OCDE para 2024 e 2025, as elevadas tensões geopolíticas são um risco de curto prazo

OCDE destaca os "desafios fiscais crescentes" enfrentados pela maioria das economias do G20 (Antoine Antoniol/Bloomberg)

OCDE destaca os "desafios fiscais crescentes" enfrentados pela maioria das economias do G20 (Antoine Antoniol/Bloomberg)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 5 de fevereiro de 2024 às 08h53.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2024 às 08h54.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) alertou nesta segunda-feira, 5, que a política monetária mundial precisa "permanecer prudente" para garantir que as pressões inflacionistas não voltem precocemente, e por isso os países não devem reduzir as taxas de juros antes de uma queda consolidada da inflação. Por isso, a expectativa da instituição é que as taxas permaneçam elevadas nas economias do G20 por um tempo.

De acordo com o documento de projeções atualizadas da OCDE para 2024 e 2025, as elevadas tensões geopolíticas são um risco de curto prazo para a inflação, especialmente caso os conflitos impactem a oferta dos mercados energéticos. Isto pode manter as pressões inflacionistas e forçar os países a reavaliar suas flexibilizações monetárias. Como consequência, o crescimento das economias globais pode ser mais fraco caso as tensões se mantenham por muito tempo.

Paralelo a isto, a OCDE destaca os "desafios fiscais crescentes" enfrentados pela maioria das economias do G20. O aumento do peso da dívida deve forçar os países a conterem o crescimento de suas despesas e reduzirem os quadros orçamentários no médio prazo para se prepararam diante de choques futuros, escreve a instituição.

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