Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, caminha para a sua limousine após visita ao Departamento de Energia em Washington (Jason Reed/Reuters)
Da Redação
Publicado em 9 de maio de 2013 às 09h14.
Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama, viaja para o Texas nesta quinta-feira para recolocar o foco na criação de empregos e no crescimento econômico, depois de dedicar atenção intensa aos projetos de lei de controle de armas e reforma da imigração.
Obama deve realizar eventos em todo o país para destacar seus esforços para impulsionar o crescimento econômico por meio da criação de empregos que beneficiem a classe média, disse um funcionário da Casa Branca.
A viagem ocorre após uma pesquisa ter revelado que os norte-americanos querem que os políticos em Washington trabalhem principalmente na criação de empregos e no incentivo ao crescimento econômico.
Em Austin, no Texas, Obama deve visitar a Applied Materials, que produz semicondutores e outras tecnologias, e uma escola focada em matemática e ciências. Ele também se reunirá com moradores e empresários locais.
Uma pesquisa Gallup divulgada na terça-feira mostrou que 86 por cento dos entrevistados classificaram a criação de postos de trabalho como sua principal prioridade para o Congresso e o presidente, num empate com o incentivo ao crecimento econômico.
A economia dos EUA está se recuperando lentamente após a profunda recessão de 2007-2009. Apesar de alguns sinais encorajadores de retoma econômica, como as altas recordes nos mercados de ações, a taxa de desemprego, embora em queda, permanece em 7,5 por cento.
A viagem de Obama acontece após algumas frustrações políticas. O presidente não conseguiu convencer o Congresso a aceitar uma verificação de antecedentes para compradores de armas, um revés em seus esforços de endurecer as regras de porte de armas após o massacre de 20 crianças e seis adultos em uma escola de Newtown, Connecticut, em dezembro.
Ele também está em um impasse com parlamentares republicanos sobre um acordo de redução do déficit. Obama insiste que o acordo deve incluir um aumento de receitas fiscais, o que é rejeitado pelos republicanos.
O presidente, por outro lado, parece estar progredindo em seus esforços para mudar as leis de imigração para abrir caminho para a legalização de uma parte das 11 milhões de pessoas que vivem nos Estados Unidos sem a devida documentação.