Economia

EUA pede à China regras claras para comércio e investimento

Durante uma reunião com o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, Obama indicou que as atuais relações entre EUA e China atravessam uma etapa "construtiva e de cooperação"


	Barack Obama e o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, chegam para a sessão plenária do ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático), em Phnom Penh
 (REUTERS / Samrang Pring)

Barack Obama e o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, chegam para a sessão plenária do ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático), em Phnom Penh (REUTERS / Samrang Pring)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2012 às 06h24.

Phnom Penh - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu à China nesta terça-feira que estabeleça "regras claras" para o comércio e o investimento devido a sua "especial responsabilidade" como potência econômica mundial.

"Por sermos as duas maiores economias do mundo, temos a especial responsabilidade de liderar o caminho para assegurar um crescimento sustentado e equilibrado não só na Ásia, mas também para o mundo", disse Obama durante uma reunião com o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao.

No transcurso do encontro bilateral realizado no marco da Cúpula da Ásia Oriental, que acontece no Camboja, Obama indicou que as atuais relações entre EUA e China atravessam uma etapa "construtiva e de cooperação".

"Estou comprometido a trabalhar com a China e estou comprometido a trabalhar com a Ásia", acrescentou o presidente americano.

Antes, Obama se reunira, também no marco da cúpula, com o primeiro-ministro do Japão, Yoshihido Noda, que reiterou que a segurança regional se deteriora por causa das disputas territoriais no Mar da China.

No início de sua reunião bilateral com Obama, Noda assinalou que com o "aumento da gravidade no entorno da segurança no Leste da Ásia, aumenta a importância da aliança entre Japão e EUA".

Já Obama preferiu abordar questões econômicas e disse que é "muito importante" que EUA e Japão "coordenem de forma efetiva" o comércio e o investimento para criarem empregos. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBarack ObamaChinaEstados Unidos (EUA)Países ricosPersonalidadesPolíticos

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'