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Obama e Hu falam sobre sanções ao Irã e moeda chinesa

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reúne-se hoje com o da China, Hu Jintao, na mais importante de uma série de reuniões bilaterais que o ocupante da Casa Branca manterá e na qual espera-se que tratem sobre as sanções ao Irã. Além disso, o presidente americano deve se reunir com o rei […]

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2010 às 07h21.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reúne-se hoje com o da China, Hu Jintao, na mais importante de uma série de reuniões bilaterais que o ocupante da Casa Branca manterá e na qual espera-se que tratem sobre as sanções ao Irã.

Além disso, o presidente americano deve se reunir com o rei Abdullah II da Jordânia; o novo presidente ucraniano, Victor Yanukovich; o armênio, Serzh Sarkisian; e o primeiro-ministro malaio, Najib Abdul Razak, antes de presidir um jantar de trabalho com o qual começará a cúpula sobre segurança nuclear de dois dias em Washington, da qual participam 47 países.

O encontro mais esperado será o último da série, com um começo previsto para as 14h30 (horário local, 16h30 de Brasília) de uma reunião que sela o degelo nas relações entre os dois países após meses de tensão por causa da reunião de Obama com o líder espiritual tibetano, o dalai lama, e o anúncio dos EUA de uma venda de armamento a Taiwan.

Na reunião espera-se que Obama e Hu abordem assuntos como as sanções contra o programa nuclear iraniano que são debatidos em Nova York.

A China tinha se mostrado reticente à imposição de novas sanções, mas finalmente aceitou estar presente nas conversas de Nova York, algo que se interpretou como uma vitória diplomática dos EUA.

Os dois presidentes abordarão também a cotação do iuane, que os EUA consideram que está sobrevalorizado e que a China deve deixar que se alinhe mais de acordo com os mercados.

No que se considera um gesto de boa vontade em direção à China, o secretário do Tesouro, Tim Geithner, anunciou na semana passada o adiamento de um relatório previsto inicialmente para o próximo dia 15 e no qual se esperava que incluísse Pequim na lista de Governos que manipulam suas moedas.

Geithner também visitou de surpresa esta semana Pequim para se reunir com as autoridades chinesas.

A situação no Afeganistão, o programa nuclear norte-coreano e a mudança climática poderiam figurar também na agenda da reunião entre os dois líderes, cuja relação bilateral Obama descreveu como a mais importante do mundo na atualidade.

Além disso, espera-se que com o rei jordaniano aborde a situação no Oriente Médio e o processo de paz entre Israel e os palestinos.

Com o primeiro-ministro armênio, abordará os passos para a normalização das relações desse país com a Turquia, nas quais Obama já interveio pessoalmente há um ano.

A segurança nuclear será um dos assuntos a tratar com o pró-russo Yanukovich, recentemente chegado ao Governo ucraniano após derrotar nas eleições presidenciais Yulia Timoshenko, líder de uma coalizão pró-ocidental.

O papel da Malásia no mundo muçulmano e a segurança regional protagonizarão a reunião bilateral restante do presidente americano.

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