Economia

Obama fala de polêmica entre Receita Federal e Tea Party

"Se, de fato, funcionários da Receita se empenhou nesse tipo de prática e mirou intencionalmente em grupos conservadores, isso é ultrajante", disse o presidente


	Na sexta-feira, a Receita Federal norte-americana se desculpou por realizar avaliações mais profundas e detalhadas do Tea Party e outros grupos conservadores na campanha eleitoral de 2012
 (Jessica Rinaldi/Reuters)

Na sexta-feira, a Receita Federal norte-americana se desculpou por realizar avaliações mais profundas e detalhadas do Tea Party e outros grupos conservadores na campanha eleitoral de 2012 (Jessica Rinaldi/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 15h33.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comentou nesta segunda-feira a polêmica envolvendo a Receita Federal norte-americana. Ele declarou que se algum funcionário da Receita mirou em grupos com base em suas inclinações políticas, ele será "inteiramente responsável" por suas ações.

"Se, de fato, funcionários da Receita se empenhou nesse tipo de prática e mirou intencionalmente em grupos conservadores, isso é ultrajante", disse ele, em seus primeiros comentários sobre a questão. Obama falava em uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron. Segundo o presidente, ele só ouviu as alegações de que isso estaria ocorrendo na sexta-feira. "Vamos esperar e ver todos os detalhes e fatos."

Na sexta-feira, a Receita Federal norte-americana se desculpou por realizar avaliações mais profundas e detalhadas do Tea Party e outros grupos conservadores na campanha eleitoral de 2012, mas afirmou que suas ações não tiveram motivação política.

União Europeia

Obama expressou apoio à vontade do Reino Unido de renegociar seu relacionamento com a União Europeia, dizendo que faz sentido tentar consertar "o que está quebrado" em uma conexão tão importante. O presidente disse que vai observar se as reformas na UE serão bem-sucedidas para depois expressar sua opinião sobre a permanência dos britânicos no bloco.

Cameron prometeu que, se ele vencer a eleição para um segundo mandato em 2015, vai renegociar os laços do Reino Unido com a UE e realizar um referendo nacional sobre a adesão do país ao bloco até o fim de 2017.

Na coletiva de imprensa, Cameron manifestou a necessidade de um início rápido para as conversas comerciais entre a UE e os EUA, frisando seu papel crucial para a recuperação econômica global.

O encontro entre Obama e Cameron ocorreu antes da reunião do G-8 na Irlanda, no mês que vem, e Obama disse que eles discutiram como o encontro será mais uma oportunidade para sustentar a recuperação econômica "com o foco no crescimento e na criação de empregos".

Quando os líderes do G-8 se reunirem, Cameron disse que gostaria que eles concordassem "com ações ambiciosas para o crescimento econômico", com o livre-comércio sendo a base desses acordos. As informações são da Dow Jones e da Market News International.

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