Economia

Obama alerta para maiores divergências sobre orçamento

Presidente advertiu que pode ser impossível chegar a um acordo com republicanos do Congresso sobre a contenção do déficit orçamentário


	O presidente norte-americano, Barack Obama: presidente e seus correligionários democratas têm pressionado por maiores arrecadações dos mais ricos
 (REUTERS/Larry Downing/Arquivo)

O presidente norte-americano, Barack Obama: presidente e seus correligionários democratas têm pressionado por maiores arrecadações dos mais ricos (REUTERS/Larry Downing/Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2013 às 13h33.

Washington - O presidente norte-americano, Barack Obama, advertiu que pode ser impossível chegar a um acordo com republicanos do Congresso sobre a contenção do déficit orçamentário dos Estados Unidos, apesar de estar retornando ao Capitólio para tentar discutir o assunto com seus adversários políticos.

"Em última análise, pode ser que as diferenças sejam muito grandes", disse Obama em entrevista à rede de TV ABC veiculada nesta quarta-feira.

Obama estava pronto para ir ao Congresso encontrar republicanos na Câmara dos Deputados, com os quais têm discutido por dois anos sobre como abater o déficit e reduzir a dívida nacional.

O presidente e seus correligionários democratas têm pressionado por maiores arrecadações dos mais ricos, ao elevar as impostos e acabar com evasões.

Após acertarem aumento de impostos sobre os mais ricos no fim do ano, republicanos têm insistido que para que os democratas façam mais para controlar os gastos do governo e reformem programas sociais caros, como o de saúde Medicare, para os idosos.

Obama quer encontrar um "equilíbrio" entre as duas posições, mas na entrevista ele afirmou que discorda da proposta do deputado republicano Paul Ryan para equilibrar o orçamento ao longo de dez anos, porque impactaria programas sociais muito profundamente.

"Pode ser que, ideologicamente, se a posição deles for 'Nós não podemos aceitar qualquer arrecadação', ou 'Nós podemos apenas aceitá-las se dilacerarem o Medicare ou a Seguridade Social ou o Medicaid'. Se essa é a posição, então provavelmente não conseguiremos chegar a um acordo", completou Obama.

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