Economia

O que o Banco Mundial espera do PIB brasileiro?

Primeiro relatório de projeções do ano indica uma leva retomada do PIB neste ano, com aceleração nos seguintes

Bandeira do Brasil (Stock.xchng)

Bandeira do Brasil (Stock.xchng)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 09h29.

São Paulo – O Banco Mundial divulgou na noite de terça-feira seu primeiro relatório de projeções macroeconômicas do ano. Na ocasião, a equipe do banco estimou um crescimento de 2,4% para a economia global em 2013.

Para a América Latina, o banco afirma que houve uma redução no ritmo de crescimento em 2012, fazendo com que a região tivesse uma das performances mais lentas do ano, atrás apenas da Europa desenvolvida e Ásia central.

Nesse cenário, a expectativa do Banco Mundial é de que a América Latina tenha registrado um crescimento do produto interno bruto (PIB) de 3% em 2012. Para 2013, o Banco Mundial espera uma expansão de 3,6% no indicador, seguido por alta de 3,9% em 2014 e, novamente, em 2015.

O Banco Mundial destaca em seu relatório que a desaceleração foi especialmente forte no Brasil, com estimativa de que o PIB no país tenha crescido apenas 0,9% no ano passado. O resultado oficial será divulgado no dia 1º de março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o banco, o crescimento da economia brasileira deve acelerar em 2013, impulsionado por políticas fiscais e monetárias que, de acordo com a análise do banco, ainda não tiveram todo seu efeito refletido.

Confira abaixo as projeções do Banco Mundial para o PIB brasileiro nos próximos anos e a comparação com o total da América Latina:

Ano Brasil América Latina
2012 0,90% 3%
2013 3,40% 3,60%
2014 4,10% 3,90%
2015 4% 3,90%
Acompanhe tudo sobre:Banco Mundialeconomia-brasileiraIndicadores econômicosPIB

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado vê taxa de juros em 12% no fim de 2025

Haddad diz que pacote de corte de gastos está fechado com Lula e será anunciado em breve

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo