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Da Redação
Publicado em 30 de novembro de 2011 às 19h57.
São Paulo – O Banco Central deu hoje mais um passo em direção a levar os juros a patamares menores, compatíveis com o nível de investimentos que o país quer ter. Entretanto, a queda de 0,5 ponto percentual na Selic praticamente não tem efeitos na economia do dia-a-dia.
Um levantamento feito pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) mostra que o impacto da queda da taxa básica no crédito que os bancos concedem a consumidores e empresas é mínimo.
No caso das pessoas físicas, por exemplo, a variação entre a Selic e a taxa de juro que é cobrada em operações de financiamento é de mais de 900%.
O juro cobrado em operações com cartão de crédito, por exemplo, que está entre os mais altos do mercado, passa de 10,69% para 10,65% com a redução da Selic.
No caso do crédito a empresas, a variação também é mínima. A taxa mensal de um empréstimo de capital de giro passa de 2,65% para 2,57%.
Veja como ficam os juros ao consumidor após a decisão do Banco Central:
Linha de crédito | Mensal (Selic em 11,5%) | Anual (Selic em 11,5%) | Mensal (Selic em 11%) | Anual (Selic em 11%) |
---|---|---|---|---|
Juros do comércio | 5,44% | 88,83% | 5,40% | 87,97% |
Cartão de crédito | 10,69% | 238,30% | 10,65% | 236,83% |
Cheque especial | 8,21% | 157,76% | 8,17% | 156,61% |
CDC - Bancos - veículos | 2,16% | 29,23% | 2,12% | 28,63% |
Empréstimo pessoal - bancos | 4,31% | 65,92% | 4,27% | 65,16% |
Empréstimo pessoal - financeiras | 8,76% | 173,92% | 8,72% | 172,72% |
Taxa média | 6,60% | 115,20% | 6,56% | 114,23% |