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1. Após interromper programas de armas em destruição em massa em 2003, Kadafi passou a ganhar confiança dos líderes mundiais
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2. O premiê italiano, Silvio Berlusconi, planejava que seu país se tornasse o maior parceiro econômico da Líbia, antiga colônia italiana
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2/12 (Giorgio Cosulich/Getty Images)
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3. O coronel líbio Muammar Kadafi e a União Africana (UA): Kadafi também era aliado dos países vizinhos
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4. Em 2004, o então primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair conseguiu convencer Kadafi a deixar de financiar o terrorismo em troca de ajuda na extração de petróleo
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5. Em contrapartida, o premiê britânico Gordon Brown libertou em 2009 um terrorista com câncer terminal a pedido de Kadafi supostamente em troca de acordos comerciais
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6. Em 2008, pouco antes de Obama ser eleito presidente dos Estados Unidos, o ditador líbio lhe disse para "ter orgulho de ser negro"
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7. O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Luca da Silva também mantinha boas relações com o então ditador, tendo o chamado de "amigo e irmão"
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7/12 (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)
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8. Nicolas Sarkozy firmou acordos comerciais com Sarkozy em 2007, durante visita do líder líbio ao Palácio do Eliseu
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8/12 (AFP)
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9. Mesmo durante os protestos da oposição, o líder venezuelano Hugo Chávez continuou afirmando que Kadafi era o único líder legítimo da Líbia
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9/12 (AFP)
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10/12 (Wikimedia Commons)
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11/12 (Wikimedia Commons)
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12. Muammar Kadafi era tão próximo dos líderes mundiais, que manteria uma paixão platônica pela antiga secretária de estado americana Condoleezza Rice
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12/12 (AFP)
São Paulo - Antes de se tornar inimigo da democracia pela última vez, Muammar Kadafi era um dos líderes do mundo árabe mais bem aceitos pelos chefes de Estado de todo o mundo. Barack Obama, Tony Blair, Nicolas Sarkozy, Silvio Berlusconi, Vladmir Putin e Luiz Inácio Lula da Silva fazem parte da lista dos políticos que se davam cordialmente com o ex-ditador.
Ao longo da carreira de ditador líbio, Kadafi deu grandes guinadas, de financiador de grupos terroristas espalhados pelo planeta a fornecedor confiável de petróleo para Europa. Quando começou a rebelião popular contra seu regime e ele caiu em desgraça diante do Ocidente há pouco mais de um ano, Kadafi não quis negociar e assim perdeu a chance de salvar a vida.
Após quase um ano de protestos e lutas, Kadafi foi morto nesta quinta-feira pelos rebeldes do Conselho Nacional de Transição (CNT), com todas as características de um linchamento.