Economia

Nunes Marques será relator de Adin da União no STF contra peso de voto na Eletrobras

O governo possui 43% do controle acionário, mas teve o voto limitado a 10% depois que a empresa virou uma corporação

 (Marcos Oliveira/Agência Senado/Flickr)

(Marcos Oliveira/Agência Senado/Flickr)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 9 de maio de 2023 às 10h46.

Indicado pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kássio Nunes Marques será o relator do processo aberto pela União via Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o peso de voto na Eletrobras após a privatização. O governo possui 43% do controle acionário, mas teve o voto limitado a 10% depois que a empresa virou uma corporação.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, entrou com uma Adin contra a restrição do poder de voto na Eletrobras, e disse pretender entrar com outra ação para a reestatização da empresa, maior geradora de energia elétrica do País.

A companhia tem 23% da capacidade instalada de geração de energia elétrica do Brasil, sendo 97% de fontes limpas, e também é líder na transmissão de energia, com 73.887,41 km de linhas por todo País.

A privatização da Eletrobras ocorreu em junho do ano passado, em uma operação na B3 que diluiu a participação do governo, antes controlador com 63% das ações ordinárias.

Desde janeiro, quando o novo governo tomou posse, as ações da empresa vem perdendo valor. A estimativa de analistas é que depois de privatizada as ações ordinárias atingiram um patamar de R$ 60, mas hoje patinam em torno dos R$ 30.

Acompanhe tudo sobre:EletrobrasKassio Nunes Marques

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo