Economia

Número de novas vagas de emprego caiu 10,8% no 1º trimestre

Se observados apenas março e o mesmo mês do ano passado, houve queda de 9,2% no número de vagas


	Emprego: em relação a fevereiro - mês de carnaval -, ocorreu um aumento de 4,9% no número de vagas de emprego
 (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

Emprego: em relação a fevereiro - mês de carnaval -, ocorreu um aumento de 4,9% no número de vagas de emprego (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2016 às 17h25.

São Paulo - O número de novas vagas de emprego caiu 10,8% no Brasil nos três primeiros meses de 2016, comparado com o mesmo período de 2015, mostra levantamento mensal feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da empresa de recrutamento online Catho.

Se observados apenas março e o mesmo mês do ano passado, houve queda de 9,2% no número de vagas. Com isso, o indicador completa 21 meses seguidos de declínio na comparação com o mês anterior.

Em relação a fevereiro - mês de carnaval -, ocorreu um aumento de 4,9% no número de vagas de emprego. Em fevereiro, o indicador Catho-Fipe mostrou queda de 35,3% no número de vagas por candidato, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

Foi o 17º mês consecutivo de queda - um recorde. Também em relação ao número de vagas por candidato, fevereiro apresentou queda de 1,8% em comparação a janeiro.

O levantamento Catho-Fipe analisou ainda as novas vacâncias. Em fevereiro, o índice registrou recuo de 2,4% em relação a janeiro. Em comparação a fevereiro de 2015, o valor caiu 11,9%, sendo o 19º mês consecutivo de queda.

O índice de novas vacâncias é calculado com base na razão entre novas vagas de emprego e a população economicamente ativa registrada no IBGE. Quanto maior o seu valor, a taxa de desemprego tende a ser menor.

Acompanhe tudo sobre:DesempregoEmpregosFipe

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto