Homem com saco de dinheiro: em cinco anos o mundo terá 719 bilionários a mais, diz o estudo. (nito100/Thinkstock)
Estadão Conteúdo
Publicado em 14 de novembro de 2017 às 13h53.
Última atualização em 14 de novembro de 2017 às 18h04.
São Paulo - A despeito dos últimos anos de recessão, o número de milionários no Brasil deverá saltar 81% em cinco anos e alcançar 296 mil pessoas em 2022.
Estudo do Credit Suisse mostra que na América Latina o País que registrará um maior crescimento do número de milionários será a Argentina, que chegará em 68 mil daqui a cinco anos, ante 30 mil em 2017.
Os Estados Unidos lidera a lista, com 15,356 milhões de milionários, volume que deve crescer 16% no mesmo intervalo.
Considerando o mesmo período, a oitava edição do Global Wealth Report produzido pelo banco suíço mostra que em cinco anos o mundo terá 719 bilionários a mais, indo para próximo de três mil.
Desse total, 230 serão da América do Norte e 205 da China. Outros 235 bilionários terão origem a Europa e 33 serão russos.
O estudo aponta uma mudança na origem dos milionários, que antes eram mais concentrados nos países mais maduros. Outra questão que mostra a pesquisa é a distribuição de renda.
Segundo o documento, 3,5 bilhões de adultos tem riqueza abaixo de US$ 10 mil, ou 2,7% da riqueza global. Por outro lado, 36 milhões de milionários, que correspondem a 1% da população adulta global, possui 46% da riqueza.
O documento mostra ainda que a riqueza global nos doze meses até a metade deste ano cresceu 6,4% para US$ 280 trilhões.
No período o mundo viu ainda um aumento de 2,3 milhões de milionários. Estudo aponta, por outro lado, que alguns países perderam milionários nesse período, especialmente por conta de depreciação cambial, caso do Reino Unido e Japão.