Economia

Número de falências cai 5,5% em 2014

Ao longo do ano passado foram feitos 1.661 pedidos de falência, contra 1.758 requerimentos efetuados em 2013


	Empresas: ao longo do ano passado foram feitos 1.661 pedidos de falência, contra 1.758 requerimentos efetuados em 2013
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Empresas: ao longo do ano passado foram feitos 1.661 pedidos de falência, contra 1.758 requerimentos efetuados em 2013 (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 11h50.

São Paulo - O número de falências em 2014 foi 5,5% menor do que em 2013. Segundo balanço divulgado hoje (6) pela empresa de consultoria Serasa Experian.

Ao longo do ano passado foram feitos 1.661 pedidos de falência, contra 1.758 requerimentos efetuados em 2013.O resultado é o menor desde 2005, quando entrou em vigor a nova Lei de Falências. Antes, o menor número de fechamento de empresas havia sido registrado em 2011, com 1.737 pedidos.

A redução dos pedidos de falência foi maior entre as micro e pequenas empresas. Com 844 requerimentos, a queda chegou a 16,8%. As falências de médias empresas caíram 4,2%, com 415 pedidos em 2014.

De acordo com a Serasa, a redução no número de fechamentos de empresas indica que os credores estão preferindo formas alternativas de cobrança, mais baratas e eficientes do que os pedidos de falência.

Entre as grandes empresas, no entanto, o número de falências cresceu 29,3%, com 402 requerimentos ao longo do ano. A Serasa atribui o aumento à conjuntura econômica adversa, com estagnação do crescimento, juros elevados e alta do dólar.

As recuperações judiciais também caíram 5,3% em 2014. Foram 828 solicitações no ano passado, contra 874 em 2013. A maior parte dos requerimentos foram de micro e pequenas empresas, com 451 pedidos. Em 2013 foram 508 solicitações para esse tipo de empreendimento.

Acompanhe tudo sobre:Empresasempresas-de-tecnologiaExperianFalênciasSerasa Experian

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto