Economia

Número de criação de empregos de fevereiro a ser divulgado hoje será expressivo, diz Haddad

Na fala, Haddad detalhou o programa Juros por Educação divulgado pela Fazenda; de acordo com ele, o Brasil precisa preparar sua juventude para ocupar postos de trabalho

Fernando Haddad: o Ministério da Fazenda divulgou nesta terça o programa Juros por Educação (Ton Molina/Getty Images)

Fernando Haddad: o Ministério da Fazenda divulgou nesta terça o programa Juros por Educação (Ton Molina/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 27 de março de 2024 às 09h06.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o resultado da criação de empregos de fevereiro no Brasil, que será divulgado nesta quarta-feira, 27, pelo Ministério do Trabalho, será "expressivo". Em sua avaliação, a economia brasileira inicia um "novo ciclo de crescimento".

"Você vai verificar pelo número de criação de empregos de fevereiro que a economia brasileira inicia um ciclo novo de crescimento econômico e precisamos preparar nossa juventude para ocupar esses postos de trabalho", disse, em entrevista nesta quarta à Rádio Itatiaia.

Programa Juros por Educação

Na fala, Haddad detalhou o programa Juros por Educação divulgado na terça-feira, 26, pela Fazenda. De acordo com ele, o Brasil precisa preparar sua juventude para ocupar postos de trabalho. Segundo o chefe da Fazenda, o programa anunciado faz uma "troca justa que dá sustentabilidade aos Estados endividados".

O Ministério da Fazenda divulgou nesta terça o programa Juros por Educação, uma proposta para refinanciar as dívidas dos Estados com a União com compromissos de investimentos no Ensino Médio Técnico (EMT). A sugestão da Fazenda prevê três faixas de correção das dívidas, a depender do porcentual aplicado pelos Estados nas contrapartidas.

Para os Estados que aplicarem ao menos 50% da economia no serviço da dívida proporcionada pela redução dos juros na ampliação de matrículas no EMT, a taxa de juros será IPCA+3% ao ano. Para os que aplicarem ao menos 75%, a taxa cai para IPCA+2 5% ao ano. Por fim, os que aplicarem 100%, a taxa cai para IPCA+2% ao ano.

Segundo a Fazenda, caso as metas do programa sejam atingidas pelos Estados, essa redução na taxa de juros se torna permanente para os entes federativos.

Acompanhe tudo sobre:EmpregosMinistério do TrabalhoFernando HaddadMinistério da FazendaEducação

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor