Economia

Número de cheques sem fundos aumenta, aponta Serasa

A Serasa destaca que a devolução de cheques por falta de fundos está na direção oposta à inadimplência geral do consumidor, que vem registrando quedas mensais


	Pessoa preenche cheque: em julho, Roraima registrou o maior índice de cheque sem fundos (12,94%), enquanto o Amazonas teve a menor percentagem (1,33%)
 (Getty Images)

Pessoa preenche cheque: em julho, Roraima registrou o maior índice de cheque sem fundos (12,94%), enquanto o Amazonas teve a menor percentagem (1,33%) (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 14h56.

São Paulo – Os cheques sem fundos – devolvidos pela segunda vez pelas instituições bancárias, atingiram 2,03% do total de cheques compensados em julho. O resultado é maior que o registrado em junho (1,94%) e em julho de 2012 (2%).

No acumulado do ano (de janeiro a julho), os cheques sem fundos representaram 2,07% do total, ante 2,06% no mesmo período de 2012. Os dados divulgados hoje (19) são do Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos.

A Serasa destaca que a devolução de cheques por falta de fundos está na direção oposta à inadimplência geral do consumidor, que vem registrando quedas mensais. “Diante da redução de seu poder aquisitivo, em decorrência da inflação, dos juros em alta e dos gastos do período [Dia das Mães, Dia dos Namorados e férias escolares], o consumidor pode estar buscando novos empréstimos com os cheques”, disse a Serasa em nota.

Em julho, Roraima registrou o maior índice de cheque sem fundos (12,94%), enquanto o Amazonas teve a menor percentagem (1,33%). De janeiro a julho de 2013, o estado de Roraima foi o que apresentou maior incidência de cheques sem fundos (11,37%).

O Amazonas registrou apenas 1,45% - o menor índice. Entre as regiões, a Norte foi a que apresentou o maior percentual de cheques devolvidos (4,46%), enquanto a Sudeste registrou o menor nível (1,62%).

Acompanhe tudo sobre:BancosConsumoEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianFinançasSerasa Experian

Mais de Economia

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto