Economia

Novo ministro das Finanças grego tem assinatura sugestiva

Depois de trabalho em Comic Sans, ministro grego Euclid Tsakalotos é novamente motivo de piada no Twitter por assinatura com formato curioso

Euclid Tsakalotos, ministro das Finanças da Grécia (Yorgos Karahalis/Bloomberg)

Euclid Tsakalotos, ministro das Finanças da Grécia (Yorgos Karahalis/Bloomberg)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 10 de julho de 2015 às 15h24.

São Paulo - A Grécia está diante de mais um fim de semana decisivo.

Uma nova proposta de reformas feita com ajuda da França está sendo discutida hoje no Parlamento em Atenas e pelos órgãos da União Europeia junto com o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional.

Um personagem central nesta novela é Euclid Tsakalotos, chefe das negociações há alguns meses e que se tornou nesta semana o novo Ministro das Finanças da Grécia. 

O acordo que ele pode vir a assinar para garantir os recursos para a Grécia e sua permanência no euro provavelmente não será muito diferente daquele rejeitado pelos gregos no último domingo.

E se firmado, o documento guardará uma assinatura no mínimo sugestiva, como tem destacado algumas contas no Twitter:

Mike Bird, repórter do Business Insider, nota que a assinatura do ministro também não é exatamente consistente:

Se tudo der errado, esta poderá ser a assinatura estampada em um dracma ressuscitado ou de qualquer que seja a moeda adotada pela Grécia pós-euro.

Tsakalotos já havia sido motivo de piada por causa de um trabalho sobre a crise grega publicado em Comic Sans: 

Histórico

Tsakalotos tem 55 anos e nasceu em Roterdã, na Holanda. No currículo, tem um PhD em Economia de Oxford e a autoria de seis livros.

O novo ministro é membro há quase uma década do Syriza, partido de extrema esquerda que assumiu o poder em janeiro com uma plataforma anti-austeridade.

Ele assumiu no lugar de Yanis Varoufakis, conhecido pela informalidade e por declarações explosivas. Recentemente, seu estilo passou a ser visto como um obstáculo para as negociações pelo lado europeu, o que levou à sua renúncia.

"Vestirei a repugnância dos credores com orgulho", escreveu em um post de despedida no seu blog pessoal. No entanto, analistas apontam que a diferença entre ele e Tsakalotos é mais de forma do que de conteúdo.

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetEuropaGréciaInternetPiigsRedes sociaisTwitter

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto