Economia

Ninguém ganha com uma guerra comercial, diz FMI

Christine Lagarde tem encorajado "a todos a trabalhar de forma construtiva, reduzir barreiras comerciais" e com o diálogo resolver questões extraordinárias

FMI: Comitê Executivo do Fundo deve realizar no dia 27 de julho a avaliação macroeconômica da Grécia (Yuri Gripas/Reuters)

FMI: Comitê Executivo do Fundo deve realizar no dia 27 de julho a avaliação macroeconômica da Grécia (Yuri Gripas/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de julho de 2018 às 15h35.

Ao comentar sobre a nova rodada de disputas comerciais entre EUA e China, com o plano de Washington de impor tarifas de 10% sobre mais US$ 200 bilhões em mercadorias importadas do país asiático, o diretor de Comunicações do Fundo Monetário Internacional, Gerry Rice, afirmou que a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, tem dito várias vezes que "encorajamos todos a trabalhar de forma construtiva, reduzir barreiras comerciais" e com o diálogo resolver questões extraordinárias entre as partes envolvidas. "Madame Lagarde tem destacado que ninguém ganha com uma guerra comercial", apontou.

Em relação à Grécia, o diretor do FMI apontou que o Comitê Executivo do Fundo deve realizar no dia 27 de julho a avaliação macroeconômica do país no âmbito do Capítulo 4, cujo comunicado deve ser publicado alguns dias depois.

Há quase um mês, ministros das Finanças da zona do euro definiram que a Grécia terá mais dez anos para pagar um montante próximo a 100 bilhões de euros de financiamentos, quase 50% dos empréstimos liberados por países da região a Atenas desde 2010.

De acordo com Rice, no curto prazo o Fundo espera que o "envolvimento do FMI com a Grécia país deverá ser similar como ocorre com outras nações europeias", com um trabalho de supervisão coordenado com o realizado com o mesmo propósito por autoridades do velho continente. "Atuaremos com um programa de pós-monitoramento" econômico, ressaltou o diretor do FMI.

Acompanhe tudo sobre:ChinaEstados Unidos (EUA)FMIGréciaGuerras comerciais

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'