Economia

Negociações sobre união bancária europeia serão retomadas

Parlamento Europeu e o Conselho retomarão as negociações sobre a união bancária na próxima semana


	BCE: entidades tiveram negociações construtivas nesta quarta-feira, mas não alcançaram um acordo
 (Bloomberg)

BCE: entidades tiveram negociações construtivas nesta quarta-feira, mas não alcançaram um acordo (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2014 às 14h26.

Estrasburgo - O Parlamento Europeu e o Conselho, que representa os Estados da União Europeia (UE), tiveram negociações construtivas nesta quarta-feira em Estrasburgo (leste da França, sede da Eurocâmara) sobre a união bancária, mas não alcançaram um acordo, e retomarão as negociações na próxima semana, indicaram os participantes.

"Foi construtivo, mas as posições sobre a união bancária ainda estão muito distantes", indicou na quarta-feira no Twitter o eurodeputado alemão Sven Giegold após várias horas de discussões.

"Retomaremos na próxima semana após uma reflexão maior sobre os pontos chave", indicou nesta rede social a eurodeputada britânica Sharon Bowles, que preside a comissão de Assuntos Econômicos do Parlamento. A discussão foi útil, acrescentou.

Os ministros europeus das Finanças haviam acordado na terça-feira em Bruxelas um novo mandato de negociação com o Parlamento para encerrar as negociações sobre o Mecanismo Único de Resolução (MUR), segundo pilar da união bancária destinado a ordenar a liquidação ou o resgate de uma entidade financeira em dificuldades.

Os 28 membros da UE alcançaram com dificuldades um acordo sobre o MUR, mas o Parlamento exigiu modificações importantes, em particular no que diz respeito à tomada de decisão para fechar um banco, que considera muito complicada, e a constituição do "fundo de resolução", um pacote de dinheiro para enfrentar as necessidades eventuais do setor, de 55 bilhões de euros que seria completado após 10 anos.

Giegold havia manifestado sua irritação antes da reunião de quarta-feira, estimando que os Estados compareciam ao encontro com as mãos vazias e apontando como responsável o governo alemão. A proposta do Conselho está "claramente ditada por um grande Estado membro que obrigou a maioria a adotar uma posição que ninguém compartilha", disse.

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