Economia

Navio Celso Furtado marca retomada da indústria naval, diz Dilma

Segundo a presidente, este ano centenas de embarcações e cinco novos estaleiros estão sendo contratados para começar a construir navios, plataformas e sondas

No Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ), Dilma entrega navio, que será usada para transportar 56 milhões de litros de combustível (Roberto Stuckert Filho/PR)

No Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ), Dilma entrega navio, que será usada para transportar 56 milhões de litros de combustível (Roberto Stuckert Filho/PR)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2011 às 08h19.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff destacou hoje (28) a retomada de produção da indústria naval, com a construção do navio Celso Furtado. Na última sexta-feira, ela esteve no Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ) para fazer a entrega da embarcação, que será usada para transportar 56 milhões de litros de combustível.

“Esse navio é um marco muito importante na retomada da nossa indústria naval. Estamos agora fabricando navios, fazendo investimentos e criando empregos aqui no Brasil”, salientou durante o programa Café com a Presidenta, transmitido hoje por emissoras de rádio de todo o país.

Para a presidente, o setor é estratégico. “Os estaleiros empregam 60 mil trabalhadores, tanto no Rio de Janeiro quanto em Pernambuco, no Amazonas, no Rio Grande do Sul, na Bahia, em São Paulo e em Santa Catarina”, disse ao acrescentar que a indústria naval também faz encomendas de peças e equipamentos em fábricas de outros estados.

Segundo Dilma, este ano centenas de embarcações e cinco novos estaleiros estão sendo contratados para começar a construir navios, plataformas e sondas. Só o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) da Petrobras prevê para os próximos anos a contratação de 49 navios.

“A grande demanda por plataforma, por sonda que existe em todo o mundo é dada pela Petrobras por causa da exploração do pré-sal. Não só do pré-sal, mas do pós-sal também, ou seja, de todo o petróleo que há no Brasil”, explicou a presidente.

Além da cadeia produtiva do petróleo, o país terá “uma sólida e complexa indústria de fornecimento de equipamentos, de bens e prestação de serviços”, destacou ela. A preocupação da presidente é que o país seja um “grande gerador de emprego para o povo brasileiro e emprego de qualidade”, frisou.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasDilma RousseffEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoIndústria navalIndústrias em geralInvestimentos de empresasPersonalidadesPetrobrasPetróleoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo