Economia

Não queremos guerra comercial, diz secretário do comércio dos EUA

Wilbur Ross afirmou que a decisão de aplicar tarifas de importação ao aço e ao alumínio foi analisada cuidadosamente

Declaração do secretário foi feita após a demissão do principal assessor econômico do Trump (Leah Millis/Reuters)

Declaração do secretário foi feita após a demissão do principal assessor econômico do Trump (Leah Millis/Reuters)

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AFP

Publicado em 7 de março de 2018 às 11h58.

O secretário do Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, afirmou nesta quarta-feira que seu país não busca uma guerra comercial, e que a decisão de aplicar tarifas de importação ao aço e ao alumínio foi analisada cuidadosamente.

"Nós não buscamos uma guerra comercial", afirmou em uma entrevista ao canal CNBC, após a demissão, na véspera, de Gary Cohn como principal assessor econômico do presidente Donald Trump em função de seu desacordo com a decisão a respeito da tarifação.

Mais cedo, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, advertiu que é prejudicial iniciar uma guerra comercial, em referência à decisão de Trump.

"As guerras comerciais são ruins e fáceis de perder", afirmou em uma coletiva de imprensa em Luxemburgo.

Tusk pediu ainda ainda que "os políticos dos dois lados do Atlântico atuem com responsabilidade" e propôs um debate a respeito na próxima cúpula europeia no final de março.

No início do mês, Trump reforçou suas ameaças de impor "taxas recíprocas" aos parceiros comerciais e afirmou que as "guerras comerciais são boas e fáceis de ganhar".

"Quando um país (EUA) está perdendo bilhões de dólares no comércio com virtualmente todos os países com os quais faz negócios, guerras comerciais são boas, e fáceis de ganhar", escreveu no Twitter.

 

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