Economia

Não há política econômica que favoreça investimentos, diz Abimaq

João Carlos Marchesan, presidente da associação, criticou a equipe econômica do governo, mas ressaltou que confia na volta do crescimento

Investimentos: falta uma política econômica que e ofereça juros menores (Alberto Chagas/Thinkstock)

Investimentos: falta uma política econômica que e ofereça juros menores (Alberto Chagas/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de agosto de 2017 às 20h52.

Última atualização em 3 de agosto de 2017 às 20h59.

São Paulo - O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), João Carlos Marchesan, voltou a criticar nesta quinta-feira, 3, a equipe econômica do governo federal, liderada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Em evento de celebração dos 80 anos da associação, que conta com a presença do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ele disse que falta uma política econômica que favoreça os investimentos e ofereça juros menores que as taxas de retorno do setor.

Marchesan declarou também que as contas públicas estão longe do ajuste fiscal prometido.

"Enquanto isso, estamos administrando a escassez de empregos, de investimentos, de oportunidades, quando o mais importante seria administrar as dores do crescimento, da abundância."

Apesar disso, o presidente da Abimaq ressaltou que confia na volta do crescimento, "porque ninguém segura esse p

aís, somos mais fortes que qualquer crise".

Marchesan disse ainda que a associação apoia as reformas econômicas do governo de Michel Temer, mas declarou que "precisamos de mais Brasil e menos Brasília".

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraHenrique MeirellesInvestimentos de empresasMinistério da Fazenda

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo