Economia

Não há planos de afrouxar política agora, diz BC do Japão

O presidente do banco central do Japão disse que não tem planos de expandir estímulo monetário agora


	Presidente do banco central japonês, Haruhiko Kuroda: Kuroda destacou sua resolução de afrouxar mais a política monetária se os riscos ameaçarem o cumprimento da meta do BC
 (Yuya Shino/Reuters)

Presidente do banco central japonês, Haruhiko Kuroda: Kuroda destacou sua resolução de afrouxar mais a política monetária se os riscos ameaçarem o cumprimento da meta do BC (Yuya Shino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2016 às 06h48.

Tóquio - O presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, afirmou nesta sexta-feira que não tem planos de expandir o estímulo monetário agora, citando as fortes quedas dos custos do petróleo como responsáveis por manter a inflação ao consumidor distante da meta de 2 por cento do banco.

Embora tenha mantido sua visão otimista sobre a economia, Kuroda destacou sua resolução de afrouxar mais a política monetária se os riscos ameaçarem o cumprimento da meta do BC.

"A tendência dos preços está melhorando de maneira firme", disse Kuroda ao Parlamento, demonstrando esperança de que as receitas corporativas recordes e o mercado de trabalho mais apertado elevem os salários.

"Não tenho planos para mais afrouxamento monetário no momento. Mas estamos prontos para ajustar a política sem hesitação se houver qualquer mudança na tendência dos preços", completou.

A expectativa é de que o banco central japonês reduza suas projeções trimestrais de inflação e adie o momento em que a meta de preços deva ser atingida quando fizer suas revisões em 28 e 29 de janeiro.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEnergiaJapãoPaíses ricosPetróleo

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'