Economia

Na China, Temer diz que PIB teve uma "boa solução"

Para Temer, a alta do PIB revelou que o Brasil está "crescendo e se recuperando"

Michel Temer: o PIB fechou o segundo trimestre do ano com alta de 0,2% (Mario Tama/Getty Images)

Michel Temer: o PIB fechou o segundo trimestre do ano com alta de 0,2% (Mario Tama/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 1 de setembro de 2017 às 10h28.

No seu segundo dia na China, o presidente Michel Temer disse hoje (1º), em Pequim, que o Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e produtos produzidos no país) teve uma "boa solução" ao comentar a alta de 0,2% divulgada nesta manhã.

Para Temer, a alta do PIB revelou que o Brasil está "crescendo e se recuperando". "Foram 720 mil empregos nesses últimos 90 dias, também revelação de que o Brasil está melhorando", acrescentou.

O PIB fechou o segundo trimestre do ano com alta de 0,2% na comparação com primeiro trimestre, na série ajustada sazonalmente. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, a variação do PIB foi de 0,3%.

Os dados fazem parte de pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o PIB acumulado nos quatro últimos trimestres continua negativo em 1,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

Após reunião hoje no Grande Palácio do Povo com o presidente Xi Jinping, com o primeiro-ministro Li Keqiang e com o presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Yu Zhengsheng, Temer afirmou estar "impressionadíssimo" com o interesse da China pelo Brasil e com a dimensão que o país asiático dá ao país. "Os comentários que tivemos nessas reuniões foram a respeito da recuperação que o Brasil está tendo. A China e o mundo acreditam no Brasil", disse.

Atos internacionais

Temer e Xi Jinping participaram, nesta sexta-feira, da assinatura de 14 atos internacionais. Três deles são acordos bilaterais entre os dois governos e os outros são acordos privados e interinstitucionais, que podem gerar negócios e investimentos futuros no Brasil.

Entre as ações, foram fechados acordos para facilitação de vistos de turismo e de negócios entre os dois países. Outro ato prevê uma parceria para coprodução cinematográfica entre Brasil e China. Na ocasião, também foi assinado um memorando de entendimento sobre comércio eletrônico.

Entre os atos do setor privado, foram assinados o licenciamento da Fase 2 da Usina de Belo Monte e um memorando de entendimento entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Associação Chinesa de Futebol (CFA) sobre cooperação no esporte.

Também foi fechado um acordo-quadro entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Sinosure para prestação de garantias a investidores chineses no Brasil e um contrato de financiamento da China Communication and Construction Company (CCCC) para construção do Terminal de Uso Privado no Porto de São Luís com investimento no valor de US$ 700 milhões. Foi ainda assinado memorando de entendimento para a construção de Angra 3. No total, o setor privado assinou oito atos.

 

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