Economia

Mudança busca evitar judicialização da reforma, diz Meirelles

Na terça, Temer anunciou que somente os servidores públicos federais serão atingidos pelas mudanças previstas na reforma da Previdência

Meirelles: "Foi uma decisão do governo de não arriscar uma judicialização do processo na medida em que pode-se passar a questionar toda a reforma da Previdência em função de abranger os servidores estaduais" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Meirelles: "Foi uma decisão do governo de não arriscar uma judicialização do processo na medida em que pode-se passar a questionar toda a reforma da Previdência em função de abranger os servidores estaduais" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de março de 2017 às 19h46.

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, justificou nesta quarta-feira que, ao excluir os servidores estaduais e municipais da reforma da Previdência, o governo federal foca o seu "trabalho e esforço no Orçamento federal" e busca evitar uma possível judicialização da reforma da Previdência no futuro.

"Foi uma decisão do governo de não arriscar uma judicialização do processo na medida em que pode-se passar a questionar toda a reforma da Previdência em função de abranger os servidores estaduais", afirmou Meirelles.

Na terça-feira, o presidente Michel Temer anunciou que somente os servidores públicos federais serão atingidos pelas mudanças previstas na reforma da Previdência, deixando de fora servidores estaduais e de municípios, na tentativa de facilitar a tramitação da reforma no Congresso.

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