Economia

Texto do Refis Previdenciário é publicado no Diário Oficial

A MP prevê o pagamento de uma entrada de 2,4% do total da dívida em até seis parcelas. A partir de 2018, o parcelamento poderá ser feito em até 194 vezes

Real: juntos, os entes federativos têm uma dívida aproximada de R$ 90 bilhões com o INSS (iStock/Thinkstock)

Real: juntos, os entes federativos têm uma dívida aproximada de R$ 90 bilhões com o INSS (iStock/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de maio de 2017 às 10h05.

Última atualização em 17 de maio de 2017 às 10h07.

Brasília - O Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 17 traz a Medida Provisória 778/2017, que cria o chamado Refis Previdenciário para parcelamento de débitos de municípios, Estados e Distrito Federal ao INSS.

A MP foi assinada na terça-feira, 16, pelo presidente Michel Temer durante a Marcha dos Prefeitos a Brasília. Juntos, os entes federativos têm uma dívida aproximada de R$ 90 bilhões com o INSS, dos quais R$ 75 bilhões das prefeituras e R$ 15 bilhões dos governos estaduais.

De acordo com o texto, antecipado pelo Broadcast, os interessados poderão aderir ao Refis Previdenciário até 31 de julho de 2017. A MP prevê o pagamento de uma entrada de 2,4% do total da dívida em até seis parcelas iguais, que deverão ser quitadas em dinheiro entre julho e dezembro deste ano. A partir de janeiro de 2018, o parcelamento poderá ser feito em até 194 vezes.

A edição da medida deve ampliar o apoio, principalmente de prefeitos, à aprovação da Reforma da Previdência, que deve seguir para a votação em primeiro turno na Câmara ainda este mês, mas, para isso, o governo quer recrutar ao menos 320 votos favoráveis à matéria para assegurar o mínimo de 308 votos necessários para que a reforma passe nessa primeira votação.

Acompanhe tudo sobre:Carga tributáriacidades-brasileirasDívida públicaEstados brasileirosGovernoINSS

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto