Economia

Morgan Stanley não está nada otimista com a China

Banco reduziu projeção para o PIB do país e acredita que outras instituições farão o mesmo

Homem pinta dragão para o ano novo da China (Reuters)

Homem pinta dragão para o ano novo da China (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2012 às 06h36.

São Paulo – O mundo está de olho nos dados econômicos da China, com medo de que uma desaceleração muito forte do país possa prejudicar o crescimento global. O Morgan Stanley está pessimista com os dados chineses e divulgou um relatório reduzindo projeções.

Os economistas do banco reduziram a expectativa de crescimento para a economia China. Neste ano, eles esperam uma expansão de 8%, ante projeção inicial de 8,5%. Já para 2013, eles acreditam num crescimento de 8,6% do PIB chinês, ante projeção de 9%.

A equipe de análises do banco avisou: vem mais por ai. “Esperamos que uma onda de revisões nas expectativas aconteça e acreditamos que nossos números devam continuar em linha com a ponta mais alta do intervalo do mercado”, afirmaram os economistas no relatório.

Como fatores de desaceleração do PIB, o Morgan Stanley apontou um cenário desfavorável pela demanda externa e demora em medidas de estímulo no país.

Na pior das hipóteses…

A projeção acima é a mais provável, na visão do Morgan Stanley. Existe porém 20% de chance entrar em cena um cenário mais pessimista. Nesse caso, a China teria um choque acima do esperado da queda de demanda externa e mais atrasos em medidas fiscais. Assim, o PIB poderia crescer apenas 7,5% em 2012 e 7,9% em 2013.

Na melhor das hipóteses...

O Morgan Stanley também aponta uma chance de 20% de um cenário mais otimista se criar. Nesse caso, eles imaginam bons incentivos para impulsionar a economia no médio prazo, diminuição das incertezas políticas e maiores investimentos.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCrises em empresas

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'