Economia

Morales acusa EUA de promoverem golpe econômico contra Venezuela

"Como seu plano de intervenção falhou, os EUA executaram um golpe financeiro contra a Venezuela", escreveu líder boliviano no Twitter

Evo Morales: presidente boliviano é um dos poucos líderes da região que apoia abertamente o governo venezuelano (Enzo De Luca/Courtesy of Bolivian Presidency/Handout/Reuters)

Evo Morales: presidente boliviano é um dos poucos líderes da região que apoia abertamente o governo venezuelano (Enzo De Luca/Courtesy of Bolivian Presidency/Handout/Reuters)

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EFE

Publicado em 26 de agosto de 2017 às 13h43.

La Paz - O presidente da Bolívia, Evo Morales, acusou neste sábado os Estados Unidos de promoverem um "golpe econômico" contra a Venezuela após uma suposta tentativa de "intervenção" e sanções impostas por Washington ao governo do presidente Nicolás Maduro.

"Como seu plano de intervenção falhou, os EUA executaram um golpe financeiro contra a Venezuela. Almagro, Fox e os demais golpistas cúmplices se calaram", escreveu Evo na sua conta no Twitter.

O presidente boliviano é um dos poucos líderes da região que apoia abertamente o governo venezuelano e que se mostra contrário às decisões do secretário-geral da OEA, Luis Almagro.

Além disso, Evo teve uma discussão no Twitter com o ex-presidente mexicano Vicente Fox, a quem responsabilizou diretamente caso algo aconteça a Nicolás Maduro.

O boliviano afirmou que as sanções econômicas de Washington vão contra os princípios de soberania e integração dos países membros das Nações Unidas.

As medidas impostas por Trump na sexta-feira proíbem as "negociações em dívida nova e capital emitida pelo governo da Venezuela e a sua companhia petrolífera estatal (PDVSA)".

A decisão do presidente americano se deve à instauração da Assembleia Constituinte na Venezuela, encarada pela oposição, diversos setores sociais e boa parte dos países da Europa e da América como um instrumento que levará o país ao totalitarismo.

Diante das sanções, Nicolás Maduro convidou investidores americanos para irem à Venezuela em busca de soluções para os "problemas criados por Donald Trump" para a economia do país.

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