Economia

Moody's prevê que países do G20 crescerão 3,1% em 2017 e 2018

Para a economia britânica, a Moody's espera que o crescimento caia do 1,8% de 2016 para 1,5% em 2017 e 1% em 2018

Moody's: a agência prevê para os EUA uma aceleração do crescimento de 2,4% em 2017 e 2,5% em 2018 (Brendan McDermid/Reuters)

Moody's: a agência prevê para os EUA uma aceleração do crescimento de 2,4% em 2017 e 2,5% em 2018 (Brendan McDermid/Reuters)

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EFE

Publicado em 30 de maio de 2017 às 22h34.

Madri - A agência de qualificação de risco Moody's prevê uma aceleração do crescimento mundial em 2017, com um avanço de 3,1% para as economias do G20 tanto neste ano como no próximo, graças à diminuição dos riscos para os países mais avançados e à força dos mercados emergentes.

Em seu último relatório de perspectivas globais, a agência prevê que os países da zona do euro diminuirão seu crescimento de 1,7% de 2016 para 1,4% em 2017 e 2018, que se apoiará na manutenção da política monetária, no crescimento do emprego e no fortalecimento da economia global.

A isso a agência soma o resultado eleitoral da França, que afastou o risco que outra grande economia possa decidir abandonar a União Europeia, como aconteceu com o Reino Unido.

Para a economia britânica a Moody's espera que o crescimento caia do 1,8% de 2016 para 1,5% em 2017 e 1% em 2018, devido ao início da queda do consumo privado pelo aumento da inflação e a diminuição do investimento causada pela incerteza relacionada com o "Brexit".

Em relação ao conjunto da zona do euro, a agência acredita que a manutenção do crescimento permitirá melhorar gradualmente o índice de desemprego, ainda que alerte para países como Espanha, Itália e França, onde o desemprego de longa duração e a inatividade entre os jovens está acima da média, com as consequências que isso tem sobre a produtividade da economia.

Sobre os Estados Unidos, para o qual prevê uma aceleração do crescimento de 2,4% em 2017 e 2,5% em 2018, a Moody's destaca que diminuiu o risco da aplicação de políticas protecionistas que possam prejudicar o crescimento mundial, mas adverte para um superaquecimento da economia que levará a uma escalada da inflação, aumento das taxas de juros e um dólar mais forte.

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