Economia

Monitor do PIB da FGV indica queda de 0,8% em maio ante abril

Na comparação com maio de 2021, a atividade econômica teve expansão de 4,4% em maio de 2022

PIB: A FBCF apresentou crescimento de 1,6% em maio comparado com abril (Cesar Okada/Getty Images)

PIB: A FBCF apresentou crescimento de 1,6% em maio comparado com abril (Cesar Okada/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de julho de 2022 às 13h13.

Última atualização em 18 de julho de 2022 às 13h24.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou queda de 0,8% em maio ante abril, após três altas consecutivas, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação com maio de 2021, a atividade econômica teve expansão de 4,4% em maio de 2022.

"Após três meses consecutivos de crescimento, a economia retraiu 0,8% em maio. A indústria, que havia crescido nos meses anteriores, após um início de ano ruim, voltou a apresentar queda. Outro importante destaque negativo foi o consumo das famílias", disse em nota a coordenadora da pesquisa, Juliana Trece.

Ela explica que, na atual conjuntura, a inflação e os juros em patamares elevados reduzem o poder de compra das famílias. Isso se reflete no consumo de produtos menos essenciais, como é o caso de semiduráveis e de duráveis, que perderam força e retraíram em maio, informa. O consumo das famílias recuou 2,1% em maio comparado com abril. Na comparação interanual, cresceu 4 7% em maio.

A FBCF apresentou crescimento de 1,6% em maio comparado com abril. Na comparação interanual, retraiu 2% no trimestre móvel findo em maio.

LEIA TAMBÉM: 

Por que a inflação recorde nos EUA é má notícia para o Brasil

Preocupação do mercado é inflação em 2023, diz André Perfeito

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraFGV - Fundação Getúlio VargasPIB do Brasil

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo