Economia

Ministros do euro podem decidir sobre Grécia na segunda

BRUXELAS (Reuters) - Os ministros das Finanças da zona do euro podem chegar a um acordo na segunda-feira sobre os detalhes do auxílio financeiro à Grécia, caso este seja solicitado, mas nenhuma quantia será definida até que Atenas peça ajuda, uma fonte da União Europeia disse neste sábado. "Devemos decidir os detalhes de uma ajuda […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

BRUXELAS (Reuters) - Os ministros das Finanças da zona do euro podem chegar a um acordo na segunda-feira sobre os detalhes do auxílio financeiro à Grécia, caso este seja solicitado, mas nenhuma quantia será definida até que Atenas peça ajuda, uma fonte da União Europeia disse neste sábado.

"Devemos decidir os detalhes de uma ajuda coordenada da zona do euro. A força de trabalho da Comissão Europeia tem ordem para finalizar a tarefa", afirmou a fonte, com conhecimento dos preparativos, à Reuters.

"Seriam os detalhes de um auxílio ou mecanismo, que poderia ser ativado se necessário e solicitado".

O jornal britânico The Guardian publicou declarações de fontes de que o auxílio financeiro disponibilizado poderia chegar a 25 bilhões de euros. As necessidades de financiamento da Grécia para este ano totalizam 53,2 bilhões de euros.

Mas a fonte disse que nenhum número havia sido definido neste estágio.

"Não há nenhum cenário definido. Teremos a estrutura do mecanismo e lacunas para os números porque não houve nenhuma solicitação (da Grécia) ainda", disse a fonte.

Os ministros das Finanças dos 16 países da zona do euro se reúnem na segunda-feira em Bruxelas para discutir a crise financeira da Grécia e o progresso do país na adoção das medidas de austeridade necessárias para recuperar a confiança dos mercados.

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaCrises em empresasEuropaGréciaPiigsUnião Europeia

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto