Economia

Ministros e credores querem mais comprometimento da Grécia

Credores estão elaborando uma resposta para a proposta de resgate feita pela Grécia - destacando quais medidas extras são necessárias.


	Bandeira da União Europeia em Atenas, Grécia
 (REUTERS/Yannis Behrakis)

Bandeira da União Europeia em Atenas, Grécia (REUTERS/Yannis Behrakis)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2015 às 17h22.

Bruxelas - Um oficial europeu que participa da reunião do Eurogrupo neste sábado, sobre um possível novo resgate para a Grécia, afirmou que os credores internacionais querem "compromissos mais específicos e concretos" do governo grego de que irão cumprir as reformas prometidas.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, os credores estão elaborando uma resposta para a proposta de resgate feita pela Grécia - destacando quais medidas extras são necessárias.

Ainda, segundo o The Guardian, os ministros de finanças da zona do euro podem não chegar a um acordo esta noite, atrasando uma decisão da cúpula de líderes da União Europeia , que reúnem-se amanhã, às 13h (de Brasília).

O oficial europeu, que pediu anonimato, pois não está autorizado a falar publicamente, afirmou que há um sentimento geral no encontro de que as propostas da Grécia chegaram tarde mais, e por isso, é preciso mais provas do comprometimento do governo para garantir o resgate.

Segundo o oficial, esse comprometimento não significa "necessariamente medidas de austeridade".

Mesmo assim, as medidas propostas, que incluem mudanças há muito tempo requeridas pelos credores, como a mudança nos fundos de pensão e impostos sobre vendas, não parecem ser suficientes.

Após meses de deterioração nas relações, os credores exigem ações legislativas firmes para legitimar as propostas.

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresas

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo