Economia

Ministros do G20 prometem apoio a geração de empregos

Representantes das principais economias desenvolvidas e emergentes se reúnem num momento em que a Europa luta contra o aumento do desemprego, que chega a 11%


	Feira de empregos nos EUA: maiores entraves ao crescimento no setor privado estão relacionados ao ambiente de investimentos, acesso a financiamento, infraestrutura, tecnologias e capacitação
 (REUTERS/Jonathan Ernst/)

Feira de empregos nos EUA: maiores entraves ao crescimento no setor privado estão relacionados ao ambiente de investimentos, acesso a financiamento, infraestrutura, tecnologias e capacitação (REUTERS/Jonathan Ernst/)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 10h26.

Moscou - Ministros do Trabalho e das Finanças do G20 prometeram nesta sexta-feira adotar políticas destinadas a estimular a geração de empregos e os investimentos privados, a fim de promover o crescimento econômico global.

Representantes das principais economias desenvolvidas e emergentes se reúnem num momento em que a Europa, em especial, luta contra o aumento do desemprego, que chega a 11 por cento, enquanto os EUA apresentam uma recuperação mais veloz e conseguiram reduzir a taxa a menos de 8 por cento.

"Vamos manter ambientes macroeconômicos... propícios à criação de empregos, ao investimento e ao desenvolvimento empresarial, a fim de permitir que o setor privado desempenhe seu papel como motor do emprego e do crescimento", disseram os ministros em nota divulgada em Moscou.

Segundo eles, os maiores entraves ao crescimento no setor privado estão relacionados ao ambiente de investimentos, acesso a financiamento, infraestrutura, tecnologias e capacitação.

O comunicado acrescenta que cabe aos governos garantir um funcionamento mais eficiente e dinâmico do mercado de trabalho, mas que cada país deve encontrar sua melhor resposta para estimular a geração de empregos e o crescimento econômico.

Apesar dessas especificidades, os ministros definiram seis áreas prioritárias de ação política: políticas integradas para macroeconomia, mercado financeiro e mercado de trabalho; promoção de ambientes empresariais internos favoráveis às pequenas e médias empresas; reformas para promover o crescimento e os empregos; políticas para aumentar a parcela empregada da mão de obra; políticas de investimentos sociais para atender à demanda agregada; e promoção de programas direcionados, eficientes e de baixo custo para melhorar a qualificação da força de trabalho.

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